TPM

Em uma semana de TPM eu ando meio assim: E é uma irritação, um chororô! Aff! Maria!!! (E ai das Marias!)

E como já se canta em uma música: “Essa tal TPM está arruinando minha vida!”

Nesses dias que não tá fácil nem de me aguentar, quem dirá as pessoas da minha casa, e minhas filhas, minhas principais vítimas. Não sei com funciona com as outras pessoas, mas comigo principalmente em dias que antecedem a menstruação, a tão conhecida TPM, nada tá bom, tudo é motivo pra brigar e o pior de tudo, chorar. Se eu pudesse nesses dias, choraria até as lágrimas secarem. É um negócio muito estranho, tudo começa a remoer na cabeça e fazer associações nem sempre verdadeiras. Teu próprio corpo trabalha contra ti, pra te desestabilizar. É difícil entender, só quem passa por isso é quem sabe.

É uma injustiça os homens não passarem por isto nem que fosse uma vez na vida, aí sim compreenderiam o que é ser mulher e a complexidade da coisa, além de que teriam uma experiência única e inesquecível.

Todas nós mulheres somos confrontadas  todos os meses com a TPM. É uma semana ou uns dias, pessoalmente parecem anos, em que nos sentimos miseráveis. E o inchaço? E ainda se juntam aquelas dores esquisitas.

Mas o pior é mesmo a manipulação do humor e dos sentimentos. Eu sei que são os hormônios que nos embaralham os neurônios, colocam os bons momentos na clausura e libertam todos aqueles sentimentos que devem estar bem enterrados. Vem a tona todos os nossos medos, todas as angústias, todos os stress, todas as dúvidas existenciais. Por mais racional que seja não dá para ignorar isso. É impossível!

Eu fico com humor de cão, nem eu me aguento. Ultimamente até prefiro evitar conversar com as pessoas, principalmente das que mais gosto, porque acabo por ferir sem querer. Mas não é justo que todos os meses eu perca uma semana em que só me agrade por me isolar, dormir e acordar só quando já estiver normal.

Estou escrevendo para ver se passa a neura, que isto tem andado com uma mistura explosiva de baldes de água frias, TPM e stress.

Por enquanto vou me entupir de chocolate e tentar elevar a um nível decente a minha cerotonina.

E há quem ainda nos perguntem: Você é bipolar?  Aaaaaaaaarrrrrrrr é o fim da picada!

Mais um caso de drogas...

Sabe gente, todos os dias, em quase todos os momentos me pego preocupada com relação ao aumento do números de seres humanos cada vez mais jovem entrando nesse beco, muitas vezes sem saída.

Ontem minha filha mais nova chegou da escola doente (ela é muito alérgica!), pois um aluno da sala dela foi pego fumando maconha dentro da sala de aula. Esclarecendo melhor: ele aproveitou à hora do intervalo, sala vazia, sozinho... Por fim, acendeu o maldito cigarro de maconha e pronto: consumiu ali mesmo! Agora imagine vocês uma sala com ar condicionado: ficou impregnado!

Além de ficar revoltada e preocupada com essa situação tão próxima dela e de todas as outras crianças, fico o tempo todo me colocando no lugar dessa mãe que tem seu filho de apenas 12 anos já nesse caminho... Dentro da escola... Onde nós acreditamos que eles deveriam estar em segurança e que o perigo fica lá fora!

Não pensem que esse foi um caso isolado; esse foi apenas mais um de muitos outros.

O que fazer? Protegendo-os demais, temos a tendência de isolar nossos filhos e os mesmo não conseguem adquirir maturidade, malícia, autodefesa... Por outro lado, se deixamos que eles aprendessem assim como muitos de nós aprendemos, estamos expostos a essa epidemia de mau feitores que contaminam a nossa sociedade e colocam em risco a nossa estrutura familiar.

Vou seguindo a minha intuição (muitas vezes nem sei se é a mais certa!) e orientando, sempre conversando, sempre mostrando, dentro dessas situações, o lado negativo das drogas. E contando com o bom senso que muitas vezes os jovens deixam de ter porque acham que ouvir os pais é "PAGAR MICO".

No desespero de nada disso funcionar, procuro a fé e entrego as minhas filhas, meus tesouros, nas mãos do que acredito ser o melhor orientador de todos: Deus!

Quanto Vale o Ser Humano?

     Se perguntarmos a qualquer pessoa sobre o seu valor, ela encontrará dificuldade para dar uma resposta clara e objetiva sobre si mesma.

     Julgar as pessoas, ter opiniões sobre elas é muito fácil, e por isso, torna-se fácil medir o quanto elas valem; mas descrever sobre o nosso próprio valor é um tanto que difícil. Expressões como: EU VALHO AQUILO QUE TENHO"; é muito comum se ouvir, porém, uma expressão sem sentido, pois o valor de alguém não pode ser medido pela quantia que este possui e tampouco pela influência que exerce sobre os outros. O valor de uma pessoa é caracterizado pelo exemplo que ela transmite no seu dia-a-dia.
     Portanto, o que determina o valor de um ser humano são suas ações.
     Quando almejamos a atenção de alguém, chegamos a nos submeter a situações inesperadas para obtê-la. Muitas vezes, esquecemos das pessoas que se fazem presentes em nossa vida; chegamos até mesmo a tratá-las com uma certa irrelevância, e tudo, pelo intuito de agradarmos, satisfazermos nossa "pretendência", que nem sempre nos dá a atenção que desejamos.
     Quantas vezes você diz: EU TE AMO para sua mãe, seu pai, irmãos, companheiro(a) ou amigos? Qual o valor que você acha que eles têm por você? O que você faz para merecer o amor, a compreensão e a confiança deles? Você se acha merecedor(a) do afeto deles? E que valor você tem por si mesmo(a)?
     O "ser humano" se torna o maior dos valores, no momento em que ele rege com consciência e sensatez a sua vida. 

     MEU CAROS AMIGOS, REFLITAM SOBRE ISSO!